Imagem: Anísio Filho e família, arquivo pessoal
O Carnaval vem aí e muita gente já está no ritmo! Neste ano, a AGECEF BH resolveu contar a experiência de colegas associados que, além de aproveitarem a folia, envolvem-se ativamente em escolas de samba e nos blocos carnavalescos.
Desde 2018, a nossa colega Raquel Romualdo Bonini, gerente de clientes e negócios (Ag. Empresarial – Atacado), divide a sua vida de gestora CAIXA e mãe da Maria Luiza (12) e Lucca (08), com o compromisso de ser membro do Bloco “As Charangueiras”. O bloco, originalmente com o nome de “Charanga das Padês” e existente há 10 anos, é formado por 50 ritmistas, todas mulheres e mães, que se reúnem todos os sábados ao longo do ano, para os ensaios. Neste ano, o bloco, que sai sempre no domingo anterior ao Carnaval, em Belo Horizonte/MG , teve um público estimado de 10 mil pessoas. Ao falar do bloco, Raquel dispara: “O bloco tem um sentido muito maior que uma simples atração de Carnaval. É no bloco que aprendemos a tocar e construímos as melhores amizades. É apoio, cuidado mútuo e união. É extrema entrega, um lazer com compromisso Sempre me emociono ao final das apresentações”. E o envolvimento da Raquel contagiou a colega Sheila Neves Borges Martins, também GCN, que participou pela primeira vez da apresentação do bloco neste ano.
Quem conhece Bruno Ferreira Pierallini Gonçalves, que atua na CEHMA, sabe da sua carreira como cantor e membro da banda M8. Mas, foi em 2020, último ano de Carnaval antes da pandemia, que Bruno conseguiu realizar o sonho de montar um bloco de Carnaval, para só tocar clássicos do bom e velho rock’n roll. O chamado Bloco M8 levou para a região da Savassi, em Belo Horizonte, além da banda, 100 ritmistas e uma explosão de público. Pasmem! Estimou-se 200 mil pessoas. Neste ano, a responsabilidade falou mais alto que a vontade de voltar às ruas. E Bruno informa que o bloco, que em 2020 recebeu o reconhecimento da Polícia Militar pela organização, limitou-se a eventos privados. Mas ele garante: “O bloco continua firme com o mesmo número de ritmistas e já se prepara para voltar ao Carnaval de rua no próximo ano, com a logística e segurança necessárias ao grande público que arrasta”.
Associado à AGECEF BH desde a sua fundação, o gerente geral de rede Anísio Ciscotto Filho conta que vive o Carnaval desde pequeno. Já participou de bateria de escola de samba no Rio de Janeiro e já foi dirigente de escola de samba na cidade de Sabará/MG. Mas, foi em 2013, que envolveu-se na fundação do bloco “De Seu Bento a Dona Lucia”. Ele conta que o bloco surgiu com a organização dos moradores, especialmente o grupo de jovens dos bairros São Bento, onde ele mora com a família, e Santa Lucia, também na capital mineira. Ai ele se envolveu por conta do filho Mateus, hoje já falecido, que sempre gostou muito da folia. “Fui pro bloco para levar o Mateus e, como o grupo queria resgatar as marchinhas carnavalescas e eu sabia as letras, acabei na função de cantor”, brinca. Depois, o bloco, que sai sempre nas tardes do sábado de Carnaval, levando um público de cerca de 3.000 pessoas, foi incorporando novos membros e hoje também homenageia um artista a cada ano. Neste ano, será Roberto Carlos. Anisio explica que o bloco possui hoje cerca de 50 ritmistas fixos, mas que é um grupo aberto. “Quem quiser pode ir chegando e tocando conosco”, convida entusiasmado. Ao falar da sua relação com o bloco, Anísio disse que a sensação é de orgulho por fundar e ajudar a manter o bloco que hoje toda a sua família participa. Em 2020, o bloco homenageou o seu filho Mateus e estampou a camisa com sua foto. “Tem um gosto especial. Me sinto meio pai”, completa.